terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Rei do Camarote e a questão meritocrática. Ou: Como realmente ganhar dinheiro trabalhando?

Creio que o protagonista desse texto dispensa apresentações. Em menos de dois dais, Alexander de Almeida, também conhecido como o Rei do Camarote, acumulou várias visualizações em um vídeo onde ele demonstra seu modo de vida ostensivo e dá dicas de como se destacar numa balada. Como é de praxe no Brasil, um país onde o sucesso pessoal e a riqueza são vistos como algo ruim e motivo do atraso no qual o país se encontra, choveram críticas da esquerda acerca de seu modo de vida.

Do seu modo de falar até o quanto ele esbanja, não faltaram pedras para serem atiradas nele. Mas gostaria de aqui focar em uma questão em especial: a questão da meritocracia.

Muitos se incomodaram com o fato de Alexander de Almeida receber tanto ao passo que professores e demais profissionais fundamentais à nossa sociedade recebem tão pouco, em especial o professor, esse que é a bandeira profissional número um levantada pela esquerda quando esta quer demonstrar a discrepância salarial entre as classes e profissões; e como também não poderia faltar, usaram isso para argumentar que a meritocracia de fato não existe em nossa sociedade.




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A dicotomia da sociedade. Ou: Como os Black Blocks estão contribuindo para o fortalecimento e aumento do Estado?

Já tá mais que provado que os Black Blocks não lutam por nada sério ou benéfico à sociedade, tal fato já era sabido por qualquer um que tivesse bom senso e um mínimo de inteligência. Mas agora isso ficou comprovado quando eles mesmos relataram que não sabem pelo o que estão lutando. A verdade é que não passam de jovens entediados e delinquentes que, cansados de suas vidinhas de classe média, decidem se juntar para vandalizar aproveitando a massa formada nos protestos.

Não vou me ater aqui a quem são, o que querem, como começaram ou qualquer coisa do tipo da natureza desse bando de marginais, meu intuito aqui é demonstrar como eles estão aumentando o poder do Estado, apesar de se dizerem anarquistas e seus atos se mostrarem contra este.



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Motoboys, caos urbano, e o livre mercado

Se você mora no Brasil, principalmente numa cidade grande, com certeza sabe do caos que é o trânsito. Uma coisa que não escapa aos nossos olhos quando observamos o trânsito brasileiro é a quantidade absurda de motoboys circulando nas ruas. Dificilmente nos deparamos com a mesma proporção de motoqueiros carregando documentos em metrópoles como Nova Iorque, Tóquio, Seul, Berlim, Paris, etc... é um fenômeno made in Brazil mesmo.

A trágica consequência desse enorme fluxo de motoqueiros é a alta taxa de mortalidade dos motoboys no trânsito. Estatísticas dizem que só na cidade de São Paulo, dois motoboys morrem por dia. Os motoboys é, pós o ciclista e o pedestre, o ser mais fraco no trânsito; como diz aquele ditado: o ruim de andar de moto é que você é o para-choque.

A solução tipicamente dada pelos governantes e apologistas do Estado como o solucionador máximo de problemas seria uma intensificação das políticas de segurança no trânsito. Segundo eles, mais leis e punições mais severas a motoboys e motoristas que descumpram as normas de trânsito devem ser empregadas para que tais mortes não ocorram ou, simplesmente, tenham o seu número consideravelmente reduzido.




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ostentação, desigualdade, e a solução que a esquerda tanto ignora


Creio que a essa altura todo mundo já está sabendo da tentativa frustrada de roubo a uma moto feita por um marginal que tanto rodou a internet. Em virtude disso não é necessário entrar em detalhes do acontecido aqui, todo mundo já sabe.

Como já é tradição na internet tupiniquim, não faltou gente defendendo o marginal dizendo que ele é vítima da sociedade por ter vindo de uma condição de excluído. Um dos mais notáveis dessa vez foi a projeto fracassado de subcelebridade virtual Diego Quinteiro, aquele obeso primo do PC Siqueira que adora reclamar da desigualdade e do “acúmulo de capital” em seu apartamento de luxo na Avenida Paulista jogando em algum de seus três consoles de mais de R$ 1000,00 cada. Em seu texto ele cria um cenário onde tenta reproduzir o acontecido com o jovem meliante, sendo este representado por João que rouba a moto de Paulo, que por sua vez teve uma vida cheia de facilidades provida pela boa condição financeira do seu pai. Observação: o detalhe aqui é que a vítima (real vítima) da história, o dono da moto, é um segurança bancário que nada aparenta ser da elite ou da tão famigerada classe média detestada pela esquerda, mas vá lá.



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Porque os protestos do dia 7 de setembro, assim como os protestos de dois meses atrás, não vão dar em nada.

Todos nós vimos, há cerca de dois meses atrás, o Brasil estourar em protestos que fariam até o mais cético dos caras pintadas se sentir orgulhoso. Finalmente um sentimento de orgulho e sensação de que os problemas do país seriam resolvidos foi sentido pela esmagadora maioria do povo, tirando uma minoria muito reduzida do mesmo, incluindo este que vos escreve.

Mas foi só o passar de alguns meses, para não dizer semanas, e o povo se cansou e todo mundo voltou às suas casas e suas pacatas vidas; vimos àquela massa gigantesca de manifestantes (e a minoria vândala, tão enfatizada pela mídia de que era de fato uma minoria) ir se reduzindo dia após dia até sobrar uns tão poucos que a mídia sequer fez questão de mostrar, não só isso como não vemos mais nenhum dos vlogueiros ou blogueiros do Brasil, tão entusiasmados com o movimento, falar a respeito desse evidente ataque narcoléptico do Gigante que havia acordado.

Por que isso aconteceu? Por que todas aquelas movimentações não surtiram o efeito minimamente esperado? Por que não tardou para que os protestos acabassem e o povo, mesmo descontente, voltasse às suas casas?





quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um conto estatista

Era mais um dia na vida de Seu Cornélio...


Seu Cornélio era um contador mediano em um escritório mediano. Com seus 36 anos, sua convicção política não poderia ser outra: um estatista e keynesiano, como quase todo mundo. Não negava a vital importância que o Estado tem em nossas vidas, regulando as falhas de mercado e os problemas sociais da forma onisciente que só o Estado é capaz de fazer. Fazia jus ao que aprendeu em sua faculdade particular que, ironicamente, tinha toda a grade curricular e didática pré-definida e regulamentada pelo governo.

Rapidamente ele se aprontou para o trabalho na contabilidade onde era empregado. No seu carro, a caminho para o trabalho, viu que a gasolina estava acabando e precisava abastecer. Ao chegar no ponto, olhou o preço da gasolina se assustou; como se já não fosse cara, o governo aumentou um pouco mais os impostos sobre a mesma para fechar seu orçamento. Mas ele não se importava, sabia que a gasolina pertencia a um setor estratégico da economia e que deveria ficar nas mãos do governo. Sob hipótese alguma deveria ter o dedo da iniciativa privada na gasolina, isso poderia aumentar ainda mais os preços dela, defendia Cornélio; “Se tá caro com governo, imagina sem ele!”, dizia sempre.



terça-feira, 9 de julho de 2013

A riqueza de uns e a pobreza de outros

Quando um leigo em economia dá uma olhada em nossa sociedade, logo ele percebe que há uma desigualdade entre as pessoas, sendo que uns possuem mais que outros. Mesmo que ele não seja vítima de nosso sistema educacional, ele concluirá que tal desigualdade se dá por falhas no mercado e do mau funcionamento da ordem social. Contudo, tal tese não se sustenta com uma reflexão adequada de como o mercado e a própria sociedade funciona.

Sim, há desigualdade financeira em nossa sociedade, mas dizer que isso é uma desordem – pelo menos aquela proveniente do livre mercado – é um grande equívoco.



quinta-feira, 27 de junho de 2013

A Religião do Estatismo

Quando fui escrever esse texto, eu pensei em usar o título “A Cultura do Estatismo”, mas os recentes protestos e reivindicações mostraram que o título mais adequado seria mesmo o que se encontra, “A Religião do Estatismo”.

Se tem uma coisa que ficou clara nessas últimas duas semanas de protesto, além da falta de foco dos mesmos, é que o estatismo é sim um religião, ou pelo menos é tratado como tal. As reivindicações mostraram que as pessoas esperam apenas soluções estatais para os problemas da sociedade, mesmo que estes problemas tenham sido causados pelo excesso de intervenção.

O que caracteriza uma religião é seu aspecto dogmático e a indolência de seus fiéis em contestá-la; são incapazes de ver uma falta de lógica ou uma alternativa ao que é transmitido pelos sacerdotes (políticos). Ou é aquela maneira ou é maneira nenhuma. Os pedidos por mais investimento em educação, saúde, segurança, infraestrutura e outras áreas por parte do governo só demonstra que as pessoas não enxergam que isso pode ser feito por outros grupos de pessoas que não sejam os eminentes “representantes” políticos da sociedade. But who will build the roads?”, perguntam eles.




domingo, 16 de junho de 2013

E se o Passe Livre fosse instituído?

Imaginemos que toda essa onda de protestos que está ocorrendo Brasil adentro em busca do Passe Livre enfim dê certo. Imaginemos que o governo, cansado de tanto vandalismo e medidas de contenção inúteis, se veja forçado a permitir com que qualquer um ande de graça nos ônibus das cidades, o que irá acontecer?

Com o serviço de transporte público sendo grátis, a procura por ele será enorme; a demanda será aumentada de forma abrupta, sendo que a oferta não foi aumentada, seja porque o governo não concede mais licenças ou porque não há oferta estatal que consiga suprir uma demanda dessa dimensão. Como consequência, os pontos de ônibus se tornarão lotados. Tentar entrar em um ônibus será como tentar comprar frango na Venezuela, ou seja, será uma verdadeira corrida onde os mais rápidos e fortes sairão na frente.



quarta-feira, 22 de maio de 2013

O que pode aumentar o salário dos trabalhadores?


A grande maioria das pessoas, caso abordada sobre a questão acima, responderia da seguinte forma: “o governo deve criar leis que garantam um salário digno ou maior do que o atual aos trabalhadores”; essa seria a resposta padrão tanto entre os mais leigos como grande parte dos mais esclarecidos em economia. A crença de que o governo pode, por meio de seus decretos legais, aumentar o salário dos trabalhadores é uma das mais presentes e irretorquíveis dos tempos atuais e passados.

Quem dera se as coisas fossem tão fáceis de serem resolvidas simplesmente com uma ordem centralizada vinda de cima, contudo, querer maquiar a realidade por meio dessas crenças econômicas não leva a lugar algum exceto à ineficiência e ao prejuízo daqueles mais visados de melhorias.

O salário mínimo – assim como pisos salariais para determinadas profissões – é o principal recurso de um governo, na maioria esmagadora dos casos, para aumentar ou garantir um salário aos trabalhadores. À primeira vista faz sentido que uma lei determinando um mínimo a ser pago vai garantir que os trabalhadores possam dispor de certo poder de compra seguramente. Tal pensamento, apesar de imbuído de boas intenções, não se sustenta por muito tempo depois de analisado de forma racional.



domingo, 19 de maio de 2013

Como os impostos prejudicam a caridade?


A caridade está, sem dúvida, dentre os atos mais nobres que um ser humano pode fazer. O ato de ajudar uma pessoa simplesmente em troca de alguma satisfação interna e senso de justiça é digno das mais ostensivas congratulações. É com base nisso que muitas pessoas imbuídas de boa índole enxergam os impostos como uma coisa boa à sociedade. Em sua concepção a tributação ajuda aqueles mais necessitados; tão certos estão disso que pagam sem reclamar na fé de que aquele dinheiro será usado para o bem de terceiros.

Aparentemente não há o que reclamar disso, pessoas dando dinheiro de bom grado a fim de que uma determinada instituição (no caso o governo) venha a ajudar os que mais precisam é algo totalmente tolerável e louvável porque nenhuma liberdade foi infringida aqui. O grande problema é que impostos caem também sobre aqueles que não querem arcar com os preços desse assistencialismo, não só isso como também não terão retorno algum. Pode parecer algo ruim e mesquinho, mas o que a primeira vista soa apenas como egoísmo nada mais é que o direito individual de manter os frutos de seu trabalho. Mesmo que a tributação seja tolerada por uma parcela da sociedade, nada dá o direito de uma instituição (mesmo a mais poderosa e criadora das leis) tirar o dinheiro daqueles que não concordam com isso.



segunda-feira, 13 de maio de 2013

85% do mercado residencial de Singapura é propriedade do governo, e dai?



Quando nós, economistas liberais, usamos o exemplo de Singapura como um modelo de desenvolvimento em virtude de sua liberdade econômica, é frequente a argumentação esquerdista de que 85% de seu mercado residencial estar nas mãos do governo. Eles esperam com essa argumentação desvalidar o discurso liberal uma vez que este prega privatizações. A triste verdade para eles é que isso não invalida nada, e que, na verdade, isso só mostra a profunda falta de conhecimento da parte deles do que é a liberdade econômica e o liberalismo em si. 

Em primeiro lugar devemos ter uma noção do que é liberdade econômica. Liberdade econômica nada mais é que a facilidade que uma empresa (ou empreendedor) tem de adentrar, se movimentar e sair do mercado. Há algumas divergências no meio liberal acerca dos critérios para se definir se um local é ou não livre economicamente (basta comparar os rankings de liberdade do Heritage com o do Fraser e ver que muitos países estão em diferentes posições), mas podemos citar aqui que, dentre os critérios de avaliação se encontram: a carga tributária, burocracia, protecionismo, liberdade de troca, gastos governamentais, etc. Todos esses fatores formam uma média que irá avaliar a liberdade econômica daquele local.



domingo, 10 de março de 2013

A defesa moral da herança


Não é de hoje que a herança é mal vista pela esquerda. Para eles, essa transação de bens entre pais e filhos, ou qualquer outro grupo que seja, não só representa a perpetuação da exploração de classes capitalista, como também, um atentado à meritocracia, uma vez que o herdeiro não trabalhou para ter os bens adquiridos. Eu já fiz uma defesa da herança nesse texto, mas como o tema se tornou um tanto recorrente nas redes sociais que participo, resolvi fazer um adendo.

A propriedade, ou bem herdado, pode não ter sido conseguida por meio do trabalho e esforço pessoal do herdeiro, mas não por isso ela se torna algo imoral ou passível de repúdio. Aquele que trabalhou para ter tal bem está entregando-o a terceiros por vontade própria. Ele está usando de seu direito de propriedade para fazer o que quiser com a mesma, incluindo transferi-la para outro. Não há nada de errado ou reprovável nisso.

Pela lógica esquerdista, uma pessoa que recebe um presente não possui direito sobre o mesmo já que não trabalhou para tê-lo. A herança, assim como uma usual troca de presentes, são atividades livres onde um bem deixa de ser propriedade de um para ser a de outro, mesmo que o destinatário não tenha movido um dedo para tê-lo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Eu quero ser Negro


Eu quero ser negro


Sim, você meu camarada, leu bem. Ponto para seu oftalmologista. Eu quero ser negro, mas o motivo desse desejo, não é o fato da rica cultura afro, mas sim das imensas vantagens de ter um grande percentual de melanina na pele, se você for brasileiro.

Do que eu estou falando: O Supremo Tribunal Federal aprovou ano passado as cotas raciais, a tal sanção que diz que um negro é menos capacitado do que um individuo de pele branca, ignorando a emenda 5º da nossa constituição, que diz claramente: Todo Individuo é igual perante a lei, não distinguindo perante a sua raça, crença, gênero. Parece a meu ver, que as tais ‘’cotas da ignorância’’, não repudiam como todos pensam, só os brancos, assim como os negros coerentes, e que sabem que por trás dessa solução social  se esconde o mais violento preconceito do século XXI.

Além disso, pesquisas científicas, mostram que ninguém é 100% negro, invalidando quaisquer argumentos, sendo que nesse caso eles nem existem, e partem sempre de ‘’dividas sociais’’. As tais cotas ignoram os indivíduos que são negros mais que possuem uma estabilidade financeira. Ignoram os brancos pobres, e aqueles que ralaram, mas perderam a sua vaga, simplesmente, pois nasceram brancos.
Tirem suas próprias conclusões, e vejam que as cotas raciais (e sociais, mais deixa pra outro post) são a maior furada.

João Pedro Oliveira




sábado, 23 de fevereiro de 2013

E se os políticos fossem obrigados a colocar seus filhos em escolas públicas?



Uma das ideias mais amplamente aceitas pelo público, dos mais letrados aos mais leigos e desinformados, é a ideia de que se os políticos fossem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas, essas teriam seu padrão elevado e consequentemente a educação brasileira alcançaria níveis de rendimento satisfatórios. Se há uma solução política que é vista com um total messianismo, com certeza é esta.

Aqueles que defendem e almejam tal medida são dominados por uma total ingenuidade no que concerne a natureza e a índole dos políticos. Uma das coisas mais óbvias que eles tendem a ignorar é que políticos não cumprem a lei. Isso já deveria ter ficado claro, ainda mais em um país como o Brasil. Ligue a TV em qualquer dia do ano e verá que se tem uma coisa que os políticos não dão à mínima, esta coisa é a lei.

Peculato, lavagem de dinheiro, tráfico de influencia, corrupção, compra de voto, uso indevido de passaportes diplomáticos, nepotismo... tudo isso fere a lei e é diariamente praticado por políticos Brasil a dentro. Tenha certeza, enquanto você respira, algum ato ilegal está sendo cometido por políticos; e há uma grande chance de passarem impunes por isso.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Taxar os ricos...isso realmente funciona?



Estamos numa época de crise econômica e, como de praxe, os gritos em prol de uma tributação maior são cada vez mais frequentes e evidentes. Esquerdistas de todas as vertentes alegam que os detentores das maiores riquezas são aqueles responsáveis pelo caos econômico da atualidade, logo, é de extrema necessidade que os políticos os tributem mais a fim de sanar essa culpa e reparar a ordem econômica.

Tal medida esconde consequências que vão muito além do que o entendimento comum consegue perceber. Ao contrário do que a lógica socialista/esquerdista mostra, essa medida populista e demagoga não só é ineficiente como os mais prejudicados pela mesma são serão não os mais ricos, aqueles que o ódio de classes é mais depositado, e sim os mais pobres, aqueles que as medidas políticas mais pretendem defender.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Gasolina, guerra de classes, e o que não se vê



O episódio da redução na conta de luz seguido do aumento do preço da gasolina, ocorrido no início desse ano, é a prova de que o Estado só cobre um santo para descobrir outro, e que, esperar gratidão da parte dele é no mínimo uma grande prova de ingenuidade.

Que o fato do governo, ainda mais um governo petista, ser um verdadeiro ninho de cobras mentirosas, não é novidade para ninguém, mas o mais curioso em todo esse episódio foi a defesa virtual de tal medida, defesa esta feita por militantes que, mesmo em meio a atos descarados, aprova e defende leis e aumentos tributários em nome do partido. O que define um militante fanático é não largar a bandeira mesmo sob atos incrivelmente falhos por parte de seu partido ou ideologia.




Como podem ver na imagem acima, a defesa da redução na conta de luz seguida do aumento do preço da gasolina é justificável, aos olhos dos petistas e esquerdistas virtuais, uma vez que energia elétrica é algo usado por uma imensa maioria e pelas indústrias, já os carros são uma exclusividade de uma minoria...uma elite, se assim preferir. Mas, tal guerra de classes implícita os cega para as demais consequências que esse aumento no preço da gasolina pode conduzir.