Creio
que o protagonista desse texto dispensa apresentações. Em menos de dois dais,
Alexander de Almeida, também conhecido como o Rei do Camarote, acumulou várias visualizações
em um vídeo onde ele
demonstra seu modo de vida ostensivo e dá dicas de como se destacar numa
balada. Como é de praxe no Brasil, um país onde o sucesso pessoal e a riqueza
são vistos como algo ruim e motivo do atraso no qual o país se encontra,
choveram críticas da esquerda acerca de seu modo de vida.
Do
seu modo de falar até o quanto ele esbanja, não faltaram pedras para serem
atiradas nele. Mas gostaria de aqui focar em uma questão em especial: a questão
da meritocracia.
Muitos
se incomodaram com o fato de Alexander de Almeida receber tanto ao passo que
professores e demais profissionais fundamentais à nossa sociedade recebem tão
pouco, em especial o professor, esse que é a bandeira profissional número um
levantada pela esquerda quando esta quer demonstrar a discrepância salarial
entre as classes e profissões; e como também não poderia faltar, usaram isso
para argumentar que a meritocracia de fato não existe em nossa sociedade.
Mas
eis que aqui vai uma coisa deveras surpreendente para muitos – ou não -: a
meritocracia, no mercado, não premia necessariamente aqueles que trabalham de
forma exaustiva e constante. A meritocracia no mercado premia aqueles que mais
são capazes de agradar os clientes. O mercado nada menos é que um local onde
vendedores e consumidores se encontram, sendo que o primeiro troca sua
mercadoria por dinheiro e o segundo seu dinheiro pela mercadoria em questão.
Para
se dar bem no mercado, trabalhar de uma forma determinada numa profissão não é
o bastante. O trabalho e a determinação são sim importantes, mas os mais
premiados financeiramente serão aqueles que mais conseguirem agradar os
clientes, aqueles que estão dispostos a consumir. Sem contar que as profissões –
assim como as mercadorias – também estão sujeitas às leis de oferta e demanda.
Professores
são importantes, isso é inegável, contudo, sua oferta no mercado é maior que a
de empresários, fazendo com que seus salários caiam devido à concorrência deles
mesmos e à facilidade de encontrar tais profissionais. Nunca perceberam que
professores de níveis superiores ou até mesmo de áreas diferentes - onde a
oferta é menor - recebem mais? Tais professores não são tão acessíveis quanto
professores de séries inferiores. Se médicos fossem tão acessíveis quanto pedreiros, padeiros ou até mesmo contadores, com certeza uma consulta médica sairia mais barato.
As
discussões acerca de meritocracia tendem a gerar muita fumaça, mas pouca luz. O
trabalho por si só, por mais empenhado que seja feito, não é garantia de altos
salários e uma vida satisfatória para seus profissionais; é necessário avaliar
se a área em questão é requisitada pelo mercado (consumidores), assim como a
concorrência que ela apresenta.
Não
sei qual a área de atuação de Alexander de Almeida, mas se ele recebe tanto,
provavelmente ele deve agradar uma série de clientes que, por vontade própria,
consomem de seus produtos ou serviços, caso contrário ele não teria tanto
dinheiro para esbanjar nas baladas que ele tanto adora frequentar; amenos é
claro que ele seja um ladrão ou um político, que, pensando bem, são a mesma
coisa. Ambos desfrutam de dinheiro tirado à força de terceiros.
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ResponderExcluirSe não me engano ele trabalha com logística de bens para leilão público. Duvido muito que não exista uma picaretagem com dinheiro público envolvido.
ResponderExcluirvc se engana, ele faz compra de retomados não pagos de leasing bancário...kkkk
ExcluirSó quer falar que o cara rouba dinheiro público, se vc não conseguiu se dar bem não duvide do mérito da pessoa. Samuka seu tonto.
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