domingo, 16 de setembro de 2012

A falácia da Democracia

Aclamada de intelectuais a analfabetos funcionais, a democracia é vista por todos como a melhor forma de governo que existe. Este governo descrito como o “governo de todos” é defendido como se fosse um dogma, ou melhor, como se fosse uma santidade em forma de instituição; ai daquele que ousar pronunciar palavras que critiquem essa modalidade governamental sob a pena de ser taxado como louco e indecoroso por faltar com respeito àquele governo tão batalhado pelos cidadãos de outrora.

Entretanto, informo aos leitores desse texto que quero me prestar a tecer algumas críticas a esse modelo de governo tão aclamado pela imensa maioria das pessoas, acredito eu até mesmo pela maioria de vocês, caros leitores. Descreverei em tópicos os dois motivos pelo qual a democracia é digna de crítica e o porquê dela não ser tão merecedora de nossos elogios e defesas.

1º A falácia do governo de todos        

A democracia é defendida mundo afora, como eu já disse, como o governo de todos, onde todos possuem suas vontades e preferências políticas atendidas. Pois bem, esse é o defeito da democracia mais fácil de ser percebido. A democracia de longe não é o governo de todos porque a vontade de todos não pode ser atendida, sendo assim, votamos em políticos que irão representar nossas vontades e opiniões no campo da política, sendo que aqueles que possuem a maior parte dos votos será o vencedor.

A democracia deixa de ser o governo de todos quando a maioria passa a decidir quem deve ou não governar, sendo que as medidas desse governante (que se assemelhas às vontades e opiniões da maioria) irão entrar em esferas até mesmo da vida particular da minoria, o que por si só seria inaceitável. Os impostos dos eleitores minoritários serão usados para projetos que ele de longe não dão o menor apoio. Em outras palavras, a democracia é uma ditadura da maioria. Isso sem falar de casos onde o governante é eleito por uma maioria que possui uma diferença ridícula da minoria, não é raro vermos casos onde o eleito é alguém cujos eleitores representam apenas 51% do eleitorado total. Em outras palavras, um governo de eleito por apenas 1% de diferença vai influir em esferas da vida pública e privada de todos.