Aclamada de intelectuais a
analfabetos funcionais, a democracia é vista por todos como a melhor forma de
governo que existe. Este governo descrito como o “governo de todos” é defendido
como se fosse um dogma, ou melhor, como se fosse uma santidade em forma de
instituição; ai daquele que ousar pronunciar palavras que critiquem essa
modalidade governamental sob a pena de ser taxado como louco e indecoroso por
faltar com respeito àquele governo tão batalhado pelos cidadãos de outrora.
Entretanto, informo aos leitores
desse texto que quero me prestar a tecer algumas críticas a esse modelo de
governo tão aclamado pela imensa maioria das pessoas, acredito eu até mesmo
pela maioria de vocês, caros leitores. Descreverei em tópicos os dois motivos
pelo qual a democracia é digna de crítica e o porquê dela não ser tão
merecedora de nossos elogios e defesas.
1º A falácia do governo de todos
A democracia é defendida mundo
afora, como eu já disse, como o governo de todos, onde todos possuem suas
vontades e preferências políticas atendidas. Pois bem, esse é o defeito da
democracia mais fácil de ser percebido. A democracia de longe não é o governo
de todos porque a vontade de todos não pode ser atendida, sendo assim, votamos
em políticos que irão representar nossas vontades e opiniões no campo da
política, sendo que aqueles que possuem a maior parte dos votos será o
vencedor.
A democracia deixa de ser o
governo de todos quando a maioria passa a decidir quem deve ou não governar,
sendo que as medidas desse governante (que se assemelhas às vontades e opiniões
da maioria) irão entrar em esferas até mesmo da vida particular da minoria, o
que por si só seria inaceitável. Os impostos dos eleitores minoritários serão
usados para projetos que ele de longe não dão o menor apoio. Em outras
palavras, a democracia é uma ditadura da maioria. Isso sem falar de casos onde
o governante é eleito por uma maioria que possui uma diferença ridícula da
minoria, não é raro vermos casos onde o eleito é alguém cujos eleitores
representam apenas 51% do eleitorado total. Em outras palavras, um governo de
eleito por apenas 1% de diferença vai influir em esferas da vida pública e
privada de todos.