A grande maioria das pessoas,
caso abordada sobre a questão acima, responderia da seguinte forma: “o governo
deve criar leis que garantam um salário digno ou maior do que o atual aos
trabalhadores”; essa seria a resposta padrão tanto entre os mais leigos como
grande parte dos mais esclarecidos em economia. A crença de que o governo pode,
por meio de seus decretos legais, aumentar o salário dos trabalhadores é uma
das mais presentes e irretorquíveis dos tempos atuais e passados.
Quem dera se as coisas fossem tão
fáceis de serem resolvidas simplesmente com uma ordem centralizada vinda de
cima, contudo, querer maquiar a realidade por meio dessas crenças econômicas
não leva a lugar algum exceto à ineficiência e ao prejuízo daqueles mais
visados de melhorias.
O salário mínimo – assim como
pisos salariais para determinadas profissões – é o principal recurso de um
governo, na maioria esmagadora dos casos, para aumentar ou garantir um salário
aos trabalhadores. À primeira vista faz sentido que uma lei determinando um
mínimo a ser pago vai garantir que os trabalhadores possam dispor de certo
poder de compra seguramente. Tal pensamento, apesar de imbuído de boas
intenções, não se sustenta por muito tempo depois de analisado de forma
racional.