quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A dicotomia da sociedade. Ou: Como os Black Blocks estão contribuindo para o fortalecimento e aumento do Estado?

Já tá mais que provado que os Black Blocks não lutam por nada sério ou benéfico à sociedade, tal fato já era sabido por qualquer um que tivesse bom senso e um mínimo de inteligência. Mas agora isso ficou comprovado quando eles mesmos relataram que não sabem pelo o que estão lutando. A verdade é que não passam de jovens entediados e delinquentes que, cansados de suas vidinhas de classe média, decidem se juntar para vandalizar aproveitando a massa formada nos protestos.

Não vou me ater aqui a quem são, o que querem, como começaram ou qualquer coisa do tipo da natureza desse bando de marginais, meu intuito aqui é demonstrar como eles estão aumentando o poder do Estado, apesar de se dizerem anarquistas e seus atos se mostrarem contra este.



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Motoboys, caos urbano, e o livre mercado

Se você mora no Brasil, principalmente numa cidade grande, com certeza sabe do caos que é o trânsito. Uma coisa que não escapa aos nossos olhos quando observamos o trânsito brasileiro é a quantidade absurda de motoboys circulando nas ruas. Dificilmente nos deparamos com a mesma proporção de motoqueiros carregando documentos em metrópoles como Nova Iorque, Tóquio, Seul, Berlim, Paris, etc... é um fenômeno made in Brazil mesmo.

A trágica consequência desse enorme fluxo de motoqueiros é a alta taxa de mortalidade dos motoboys no trânsito. Estatísticas dizem que só na cidade de São Paulo, dois motoboys morrem por dia. Os motoboys é, pós o ciclista e o pedestre, o ser mais fraco no trânsito; como diz aquele ditado: o ruim de andar de moto é que você é o para-choque.

A solução tipicamente dada pelos governantes e apologistas do Estado como o solucionador máximo de problemas seria uma intensificação das políticas de segurança no trânsito. Segundo eles, mais leis e punições mais severas a motoboys e motoristas que descumpram as normas de trânsito devem ser empregadas para que tais mortes não ocorram ou, simplesmente, tenham o seu número consideravelmente reduzido.




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ostentação, desigualdade, e a solução que a esquerda tanto ignora


Creio que a essa altura todo mundo já está sabendo da tentativa frustrada de roubo a uma moto feita por um marginal que tanto rodou a internet. Em virtude disso não é necessário entrar em detalhes do acontecido aqui, todo mundo já sabe.

Como já é tradição na internet tupiniquim, não faltou gente defendendo o marginal dizendo que ele é vítima da sociedade por ter vindo de uma condição de excluído. Um dos mais notáveis dessa vez foi a projeto fracassado de subcelebridade virtual Diego Quinteiro, aquele obeso primo do PC Siqueira que adora reclamar da desigualdade e do “acúmulo de capital” em seu apartamento de luxo na Avenida Paulista jogando em algum de seus três consoles de mais de R$ 1000,00 cada. Em seu texto ele cria um cenário onde tenta reproduzir o acontecido com o jovem meliante, sendo este representado por João que rouba a moto de Paulo, que por sua vez teve uma vida cheia de facilidades provida pela boa condição financeira do seu pai. Observação: o detalhe aqui é que a vítima (real vítima) da história, o dono da moto, é um segurança bancário que nada aparenta ser da elite ou da tão famigerada classe média detestada pela esquerda, mas vá lá.